Delta Snow

Tuesday, October 31, 2006

BEJXJOIB

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Wednesday, October 25, 2006

RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE

Estou acompanhando pela TV muitas opiniões a respeito do não comparecimento de Pelé ao velório de sua filha Sandra falecida há uma semana. Resolvi escrever a respeito depois de ter visto a apresentadora Sônia Abrão "detonar" o Rei do Futebol após uma declaração que ele deu dizendo que não compareceu ao velório da filha porque não era hipócrita, tinha outros compromissos e não gostava de velórios. A apresentadora retrucou dizendo que Pelé é um desumano, pois todos temos obrigação de dar o último adeus e além do mais as palavras de Pelé haviam sido muito frias, pois ninguém gostava de velórios e nem por isso deixavam de ir.

Bem, vamos por parte: em primeiro lugar, o último adeus deve ser dado em vida, pois defunto não ouve, não vê e não sente. Vou contar um segredinho: velório é para os vivos e não para os mortos. Pelé não conheceu Sandra, não havia nenhum vínculo de afetividade entre os dois. Por que somos obrigados a ir em velório de desconhecidos? São pai e filha sim, porém, nunca houve amor entre eles. Houve apenas um relacionamento rápido com a mãe de Sandra quando esta não era nem nascida.

Pelé foi frio em sua colocação dizendo que tinha compromisso no horário do velório? E daí? Se ele fosse ao velório seria taxado de hipócrita, se não fosse seria desumano, pois bem, já que não há escapátória, é melhor ser coerente com seus sentimentos. Pelé não foi nem ao velório do pai. Claro que ninguém (ou a grande maioria das pessoas) não gosta de velórios, mas com certeza umas não gostam e vão, outras não gostam e não vão, algum problema se eu não for em velórios de pessoas próximas?

Não sei da vida do Pelé para dizer se ele estava certo ou errado, mas tenho absoluta certeza de uma coisa: a justiça decidiu que Pelé deveria fazer o exame de DNA, esse exame deu positivo, foi decidido que Pelé seria obrigado a registrar Sandra, pagar pensão e dividir sua herança com os netos (filhos de Sandra), porém, não há justiça e nem laboratório no mundo que decida quem devemos amar.